Eduarda Coquet

Doutorada em Arquitectura - Comunicação Visual, Faculdade de Arquitectura da UTLx; Mestre em Literatura e Cultura Portuguesas, FCSH da UNLx; Licenciada em Artes Plásticas, FBA da UP.
Professora Associada de nomeação Definitiva da UM, no Instituto de Educação.
Membro do Conselho Geral da UM; Directora do curso de Mestrado em Ensino de Educação Visual e Tecnológica; Coordenadora do Grupo disciplinar das Expressões Artísticas, Membro da Comissão Directiva do CESC, (Centro de Estudos da Criança) e Coordenadora da Linha de Investigação de Estudos Artísticos.
Directora da revista ENSINARTE – a arte em contexto educativo. Edição do CESC, 10 números já editados.
As principais áreas científicas de investigação são a de: Estudos Artísticos, Cultura Visual, Arte e Educação, trabalhando também em áreas como a Antropologia, Cultura Popular e Arte Popular.
Algumas publicações da temática da leitura de imagens: Coquet, E (2009) "As culturas infantis: a representação da morte através da narrativa gráfica", in Diálogos com a Arte, Coquet e Moura (coord.) CESC - UM, pp: 39 a 50; ----- (2009) "Criatividade e Arte", in Escola Criativa – Um percurso em construção, Câmara Municipal de Cascais / Fundação D. Luis I, pp: 174 a 177; ----- (2006) “Ilustrações Alcoviteiras” in Leitura, Literatura Infantil e Ilustração, Braga, CESC/Almedina, pp.143 a 255; ----- (2004) “Eu gosto desta porque tem uma menina com neve na cabeça” (Estudo crítico da obra gráfica/ilustração de Manuela Bacelar), in Solta Palavra, Boletim nº 6 da CRILIJ, pp. 11 a 15; ----- (2003) “Desenhar um texto, falar com riscos e ler um desenho: Analogias e contradições do desenvolvimento da aprendizagem da fala, do desenho e da escrita”, in Ensinarte, pp. 2 a 7; ----- (2002) “Canta-me uma história que eu conto-te um desenho”, in Seminário – Desenvolvimento Psicológico e Contexto Escolar, Barcelos, pp. 57 a 67.

Contacto Institucional:
Universidade do Minho, Instituto de Educação,
Campus de Gualtar, 4710-059 - BRAGA
Telef. (00351)253601200
Email
coquet@iec.uminho.pt
  • Resumo da comunicação

As histórias “vivem nas gentes” independentemente de estarem ou não escritas. As histórias tradicionais ou de tradição oral, sempre ficaram na memória de todos, independentemente de serem letrados ou iletrados. Foi assim durante séculos, será assim mais uns quantos séculos. Ouvir ler, ou ler, histórias escritas é tarefas para os nossos ouvidos e para a nossa imaginação. Ler histórias “sem letras” é tarefa para os nossos olhos e para a nossa bagagem de vivências que nos permite interpretar as imagens que vemos. A imagem é um manancial de informação, mais condensado e mais complexo do que, por norma, estamos habituados a encontrar em qualquer texto escrito. Através de exemplos de experiências de leitura de livros sem texto, que se têm feito com crianças em idade pré-escolar, podemos entender: a) até que ponto as crianças estão preparadas para interpretar as imagem que lhes propomos, nos livros que existem no mercado; b) que tipo de livros de imagens, são mais do seu agrado e porquê; c) em que medida os adultos que trabalham com crianças, estão preparados para retirar deste tipo de trabalho - a leitura de imagens -, lucros significativos a nível do desenvolvimento da criatividade e capacidade de descodificação destes textos visuais.