PROGRAMA SOCIAL

No âmbito da conferência Uma Árvore de leituras_lançar sementes, e com o objectivo de divulgar alguns espaços culturais do concelho de Odivelas, um dos mais novos concelhos de Portugal, sugerimos um programa social para o final do dia 17 de Setembro, pelo que se desejar participar, bastará preencher a Ficha de Inscrição.

Nesse dia, no final das comunicações, partiremos da Biblioteca Municipal em direcção ao Jardim da Música, espaço inaugurado em Maio e situado em pleno coração histórico da Cidade de Odivelas. Aí, encontraremos o Centro de Exposições, um edifício de luz, onde são dinamizadas actividades diversificadas ligadas à cultura. Será este o espaço onde pelas 18h00 poderemos, através de visita guiada, apreciar uma das seguintes exposições: Exposição de Pintura “ Maluda – Recordar” ou Exposição de Escultura “Que é feito de quem foi?” de João Limpinho.

Pelas 21h30, no Centro Cultural Malaposta _ uma casa com arte, poderemos assistir ao espectáculo Polisdancetheater. Acreditamos que quer pelo espaço, quer pelo espectáculo, este será um evento a que valerá a pena assistir.

Contamos com a Sua presença!

CENTRO DE EXPOSIÇÕES




Exposição de Escultura “Que é feito de quem foi?” de João Limpinho

A exposição é composta por peças em ferro e em vidro resistente que nos transportam para um tempo histórico onde Castelos, Cavaleiros, Damas, Reis e Rainhas, podem ser absorvidas através de todos os nossos sentidos. Estarão expostas no interior do Centro de Exposições de Odivelas, e também no exterior, sendo estas últimas de grande dimensão.













João Limpinho, licenciado em Escultura pela ESBAL, tem trabalhos em espaços públicos designadamente em Alpiarça, Sesimbra, Amadora, Grândola, Carvalhal, Sintra, V. N. Famalicão, Abrantes, Tramagal e Lisboa. Participou em numerosas exposições colectivas e individuais, onde se destacam: Galeria “Novo Século”, Lisboa Centro Cultural da Malaposta, Loures Esculturas ao Ar Livre, Grândola Parque de Sinçães, V. N. Famalicão Galeria Arthobler, Porto Galeria Braço de Prata, Lisboa Galeria Municipal Artur Bual, Amadora Claustros do IPS, Setúbal Parque do Monteiro-Mor, Museu Nacional do Traje, Lisboa Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra Museu Municipal de Santiago do Cacém.


Exposição de Pintura “ Maluda – Recordar”
Pintura de traço geométrico, onde destacamos as janelas, os quiosques, os cais, as cidades. Não esquecendo ainda os inúmeros retratos a óleo, carvão e aguarelas de várias personalidades da sociedade portuguesa.

Maria de Lurdes Ribeiro, Maluda, nasceu em 1934 em Goa, mas foi em Moçambique que expôs os seus primeiros -trabalhos em 1961. Em 1963 recebe uma Bolsa de Estudo da Fundação Calouste Gulbenkian e instala-se em Paris onde vive 4 anos estudando pintura na Academia de La Grand Chaumièr, tendo como seus mestres Jean Aujame e Michell Rodd. Em 1967 instala-se em Lisboa e começa a expor os seus trabalhos ao longo da sua vida, durante a qual recebe alguns prémios, nomeadamente o prémio de pintura da Academia de Belas Artes de Lisboa. Em 1999 Maluda desaparece no panorama cultural português deixando como herança a sua pintura de traço geométrico, onde destacamos as janelas, os quiosques, os cais, as cidades. Não esquecendo ainda os inúmeros retratos a óleo, carvão e aguarelas de várias personalidades da sociedade portuguesa.




Short Cuts & Wo-man in tomatoes
POLISH DANCE THEATRE

[Festival Internacional de Solos de Dança]
21H30 I 5,00€ (preço especial para os participantes da Conferência)

Num programa composto por duas peças, a companhia Polish Dance Theatre apresenta Short Cuts, do coreógrafo húngaro Istvan Juhos-Putto e Wo-man in tomatoes do coreógrafo isrealita Yossi Berg.

Short Cuts
Coreografia: Istvan Juhos-Putto
Música: Arvo Pärt, Steve Roach, Robert Rich
Figurinos: Adriana Cygankiewicz

Juhos-Putto convida-nos à seguinte reflexão: “Ao caminhar pela rua, imagine o vínculo emocional que existe entre os transeuntes. Tente adivinhar quem gosta (ou não gosta) de quem. Todos queremos impressionar, alguns em segredo, outros abertamente. Todos tendemos a transcender vários limites para contactar com os outros. Estava a pensar na minha infância, quando corria por um pátio de recreio, entre lama, relva, sons, palavras, felicidade e tristeza… Se correr muito rápido, veja onde põe os pés. Correr como um raio e conseguir conhecer o mundo à volta são as primeiras experiências de uma criança. Poderia ser comparado a uma viagem assimétrica e imprevisível ou à busca de um modelo e estilo de vida. É exactamente o que procuro. Escolho formas de construir laços entre bailarinos, mas não quero criar algo finito. Gosto de contar uma história com princípios, que liga as pessoas, em vez de uma história que atira pessoas umas às outras. Atalhos imprevisíveis.”

Wo-man in tomatoes
Coreografia: Yossi Berg
Música: Nancy Sinatra, Julie London, Petula Clark, The treble spankers, The chemical brothers, Cosmo Cosmolino, Virginia Rodrigues, Edith Piaf
Figurinos: Dalia Lider

A peça de Yossi Berg é um pouco nostálgica - mas não privada de entoações humorísticas - história de mulheres e homens, loiras e machos, a cujos estereótipos sucumbimos, caindo nas nossas próprias armadilhas. A estrutura da peça é construída fora dos elementos característicos do Teatro de Dança cujo fusão intencional de elementos culturais diferentes permite a ligação da dança num todo, canção e teatro, elementos da cultura com retalhos da vida quotidiana.